RESUMO Objetivo: avaliar o frênulo lingual e a amamentação em lactentes de um centro de referência materno-perinatal, bem como monitorar lactentes com anquiloglossia até seis meses de idade. Método: estudo de coorte realizado no Instituto Materno Perinatal em Lima, Peru. A amostra intencional consecutiva foi composta por 304 recém-nascidos e suas respectivas mães, avaliados entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018, que foram a linha de base do estudo. Foi realizada uma avaliação clínica do frênulo lingual adaptado e a escala de Avaliação Clínica da Eficácia da Amamentação (ACEA). Resultados: dos 304 recém-nascidos, 15 (4,9%) foram considerados com frênulo alterado e apenas 4 (26,7%) apresentaram escore baixo no ACEA. A média do escore ACEA foi de 9,3. (DP = 1,35, Min = 3, Max = 10). Dos lactentes de acompanhamento, apenas 2 (13,3%) persistiram com dificuldades de amamentar para os quais foi indicada frenotomia. Conclusão: Este estudo demonstra a baixa prevalência de anquiloglossia em lactentes, pois não indica tendência de dificuldade ou interferência negativa no aleitamento materno.
ABSTRACT Purpose: to evaluate the lingual frenulum and breastfeeding in infants from a maternal-perinatal referral center, as well as to monitor infants with ankyloglossia up to six months of age. Methods: a cohort study conducted at the Instituto Nacional Materno Perinatal - Maternidad de Lima in Lima, Peru. The consecutive intentional sample consisted of 304 newborns and their respective mothers, evaluated during December 2017 and January 2018, which were the baseline of the study. A clinical evaluation of the lingual frenulum adapted and the Clinical Evaluation of Breastfeeding Efficacy (CEBE) scale, was performed. Results: of the 304 newborns, 15 (4.9%) were considered with altered frenulum, and only 4 (26.7%) presented a low score in CEBE. The mean of the CEBE score was 9.3. (DP=1.35, Min=3, Max=10). Of the follow-up infants, only 2 (13.3%) persisted with breastfeeding difficulties for which frenotomy was indicated. Conclusion: This study demonstrates the low prevalence of ankyloglossia in infants, as it does not indicate a trend of difficulty or negative interference in breastfeeding.